EVIDÊNCIAS SOBRE CARACTERÍSTICAS DE BEBÊS RECÉM NASCIDOS: UM CONVITE A REFLEXÕES TEÓRICAS

            As escritoras abordam inicialmente o excesso de informações que pais e educadores recebem de fontes que nem sempre são consistentes, porem que servem de base norteadora á uma linha atitudional. Segundo a pesquisa realizada o desenvolvimento cognitivo tem uma tarefa dupla, que seria a explanação de um ponto de conhecimento e os processos dessas transformações.

            As descrições de um estagio final, da fase adulta, exige compreensão do caminho percorrido ate chegar ao ponto em que estamos. necessita de um estudo psicogenético, para tanto, a observação e acompanhamento sobre características de recém nascidos tanto quanto do desenrolar do pré natal são indispensáveis.

            Segundo as autoras todos possuímos uma teoria sobre a natureza humana, que foi construída pela observação, levando-se em conta quem nos rodeia e a realidade social da época em que vivemos.

Muitos estudiosos intrigado, levantavam teses e antíteses sobre o desenvolvimento da mente humana e como tais compreendiam a necessidade de buscar explicações no cerne do seu objeto de pesquisa, nesse caso a mente dos recém nascidos, entre eles as autoras destacam Jean Jacques Rousseau que defende a capacidade inata para aprender sem saber nada e nada percebendo. e Jean Piaget, para ele , o bebe humano nasce com as ferramentas básicas para a construção do conhecimento.Ele defende a idéia de assimilação e acomodação.

Os estudos de laboratórios utilizaram como variável dependente, respostas que o bebe é capaz de dar, como o sugar; ninguém ensina o bebe a sugar porem ele o faz quando algo lhe toca os lábios, uma terminação nervosa funciona reflexivamente a esse estimulo e assim começamos a condicionar a pequena mente humana- as primeira ações do bebe para tanto, são reflexivas.

Para keller (s/ data) como conseqüência do crescimento do cérebro dos hominídeos, resultante da evolução nossa espécie tem um nascimento fisiologicamente pretermo, somos pouco equipados para sobreviver sem os cuidado de um adulto “autônomo” foi observado então que existe uma imaturidade prolongada e a gestação é continuada externamente, onde o bebe mesmo depois de sair da barriga de sua mãe necessita de cuidados adequados para sua sobrevivência. Quatro sistemas parentais foram constituídos para os cuidados e interações com o bebê: os cuidados primários, o contato corporal, a estimulação e as trocas face-a-face.

Em geral as propensões para cuidados parentais são emitidos pelo bebê e percebidos pelo adulto, eles funcionam de forma intuitiva e não intencional.

Quanto à mente de um recém nascido podemos perceber que diferente do que Darwin defendia os bebês viram a cabeça na direção do som e esse comportamento não é regido ou automático. Ao se orientarem para o som, percebe-se que espaços corporais e auditivos são mapeados e integrados.

O sistema auditivo do bebê é pré adaptado para tratar a voz humana, os bebês discriminam a voz humana de outros sons, preferindo a primeira, e especialmente vozes feminina. Com menos de sete dias podem discriminar a voz da mãe e de outra mulher, os bebês são sensíveis ao ritmo, a entonação, a variação de freqüência e componentes fonéticos da fala.

Assim como auditivo o sistema olfativo também é super desenvolvido, com menos de três dias os bebês conseguem reconhecer sua mãe pelo cheiro e a sentença é recíproca.

Podemos perceber então que os estudos tendem mostrar uma visão do repertorio comportamental como não sendo simples ou desorganizado, mas sim, que se tornara nas semanas seguintes a concepção do bebê, muito mais complexo